O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta terça-feira que o relatório do Banco Mundial lançado nesta terça-feira não chega a trazer resultados “supreendentes” acerca da situação fiscal do país. A principal conclusão do documento, segundo a própria instituição, é a de que o país gasta mais do que arrecada e aloca seus recursos de maneira pouco eficiente.
O relatório antecipa, na prática, o debate econômico das eleições de 2018. E logo depois do anúncio oficial, no Ministério da Fazenda, já provocou forte reação nas mídias sociais, principalmente por causa da proposta do fim da gratuidade nas universidades.
No ano que vem, independentemente das articulações políticas, o País se verá diante de uma decisão crucial: ou corta os gastos de forma drástica e inédita nas últimas três décadas, ou corre o risco de interromper o crescimento. “Tem escolhas”, disse o diretor do organismo no Brasil, Martin Raiser. “A macroeconomia tem maneiras de solucionar problemas que os políticos não solucionam.” Para ele, é melhor enfrentar essa discussão agora com transparência.
Banco Mundial propõe um enxugamento de 1,29% do PIB nos gastos de Estados e municípios, elevando o potencial de economia a 8,36% do PIB
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